Eis que a franquia de O Exterminador do Futuro chega ao seu SEXTO FILME! Com o primeiro filme tendo sido lançado em Outubro de 1984, a franquia completa 35 anos de existência.
E que jornada tivemos não é mesmo? Trata-se de uma franquia icônica que marcou a história do cinema e de diferentes gerações de espectadores.
Após esta breve introdução do significado histórico da franquia para a sétima arte, vamos em frente com a crítica do filme.
Logo de início já somos introduzidos a um fator que muda radicalmente o curso da história de O Exterminador do Futuro, fator este que não podemos descrever senão já seria spoiler gigantesco. Só podemos dizer que a cena inicial do filme deve ter menos de 5 minutos e já muda toda a trajetória dos filmes antecedentes. 😱
Após este evento inicial, já somos introduzidos ao trânsito de uma cidade quando surge a já tradicional “esfera de deslocamento temporal”. Vale uma ressalva de que quem quer que seja que tenha enviado essa “gente” para o passado, não fez um bom trabalho de pesquisa antes de apertar o botão de enviar. Tanto a “esfera de deslocamento temporal” do exterminador Rev-9 quanto da mocinha (Grace) chegam ao passado em um ponto elevado do solo.
Daí em diante os fatos se desenrolam depressa e logo descobrimos que a missão do exterminador Rev-9 é a de matar uma jovem e humilde operária da Cidade do México. Não demora muito para que ocorra o primeiro embate entre máquina e humanos e após uma das já características perseguições em alta velocidade, tanto a mocinha quanto sua heroína, Grace são salvas por ninguém menos que a veterana Sarah Connor.
Qualquer fã da franquia será acometido por uma enorme sensação de nostalgia com a aparição desta personagem tão icônica.
Os detalhes da história vão sendo revelados e tanto a narrativa quanto o enredo do filme são muito superiores ao do filme anterior (O Exterminador do Futuro: Genesis).
É claro, que para presentear os fãs da franquia voltamos a ver reunidos a personagem de Sarah Connor e o exterminador modelo T-800, representado por Arnold Schwarzenegger. Dentre as novidades do filme termos um humano aprimorado para combate contra exterminadores e uma nova linha do tempo, que justifica o motivo para que as máquinas continuem existindo e se rebelando. Mesmo com a Skynet sendo destruída, a ideia do desenvolvimento de máquinas de combate avançadas sempre estará presente no ser humano, fazendo com que a rebelião das máquinas jamais possa ser evitada.
Somos apresentados a um novo modelo de exterminador, muito avançado, letal e aparentemente indestrutível. O capricho e a atenção dedicada a este filme é bem superior ao do filme anterior, mostrando que houve um cuidado maior com aquilo que seria entregue aos fãs.
Os efeitos especiais são excelentes, principalmente no que diz respeito ao exterminador Rev-6, que possui táticas de combate e de interação com os seres humanos muito mais convincentes.
Nestes tempos de empoderamento feminino nos filmes de Hollywood, há quem pense que a utilização de uma heroína mandada do futuro para proteger a origem de uma revolução contra as máquinas possa parecer algo forçado, porém a personagem de Grace é valente, leal e feroz de maneira bem convincente.
Se você é fã da franquia, prepare-se para se esbaldar com muitas cenas de ação que desafiam as leis da física, enquanto contempla as voltas de Sarah Connor e do tradicional modelo T-800, a um filme que faz jus às origens de O Exterminador do Futuro.