CONFIRA COMO JOINVILLE FOI AFETADA PELA GREVE DOS CAMINHONEIROS
Nos serviços Públicos:
Educação: Aulas mantidas normalmente. Não há prejuízo no fornecimento de merendas.
Obs: Algumas Instituições de Ensino Superior Privado da região de Joinville cancelaram as aulas, entre elas a Católica de Santa Catarina, que suspendeu as aulas do período matutino desta sexta-feira, 25 de maio, nas unidades de Joinville e Jaraguá do Sul. A instituição comunicou que a medida foi necessária devido aos bloqueios nas rodovias causados pela greve que dificultam o deslocamento de estudantes e professores.
Em outras instituições de ensino superior de Joinville, as aulas foram mantidas. De acordo com o departamento de comunicação das faculdades, os alunos de outra cidade que não puderem ir às aulas não serão prejudicados.
Saúde: hospitais e postos de saúde funcionando normalmente. Não houve comprometimento no fornecimento de remédios e nem no deslocamento de ambulâncias.
Segurança: viaturas da guarda municipal circulam normalmente.
Transporte público: Os ônibus tem combustível para continuar circulando nos próximos dias.
Ceasa: Nesta quinta-feira, não havia mais estoque de 80% dos 84 produtos que circulam pela central após chegarem de produtores locais do Norte, Planalto Norte e Alto Vale do Itajaí.
Dos nove boxes que fazem a revenda para atacadistas, pequenos mercados e verdureiras da cidade, apenas três abriram as portas durante a manhã de ontem. As que estavam abertas tinham poucos produtos em estoque.
O vice-presidente da região Norte da Associação Catarinense de Supermercados (ACATS), Marco Aurélio Mattiola, afirmou que ainda não há desabastecimento nos supermercados, mas as entregas estão atrasadas.
— Estamos tomando o cuidado para não gerar uma notícia de que há desabastecimento porque Joinville ainda não está a enfrentando, e evitar a compra gerada pelo desespero que, aí sim, pode iniciar o desabastecimento — avalia.
Coleta de lixo: O estoque de combustível da empresa Ambiental, concessionária que realiza a coleta de lixo, deve durar até sexta-feira ou, no máximo, sábado pela manhã. Com isso, o serviço pode sofrer alterações nos próximos dias.
Museus: A greve não afeta os museus da cidade, que continuam fechados como sempre.
Na Indústria:
Segundo o presidente da Associação Empresarial de Joinville (ACIJ) a greve dos caminhoneiros começa a impactar também a Indústria, há empresas em Joinville que já estão parando algumas linhas de produção por não haver entrega de matéria-prima e, mesmo se houvesse, não há formas de escoar a produção.
A Embraco informou que “assim como outras empresas brasileiras, suspendeu, temporariamente, parte de suas operações nas unidades Joinville e Itaiópolis por conta da impossibilidade de receber ou escoar matérias-primas e produtos, em função da greve dos caminhoneiros que interdita rodovias de Santa Catarina e outros estados da União”.
A Schulz espera pela entrega de matéria-prima nesta sexta-feira, porém se não for feita já na segunda-feira não haverá operações, pois o estoque está acabando.
A Catarinense Pharma informou que a partir de hoje já haverão faltas significativas de matérias-primas e com isso algumas linhas de produção poderão ser paralisadas.
PONTO DE MANIFESTAÇÃO DOS CAMINHONEIROS
BR-101 – Joinville, km 25
Notícia Nem Tão Quentinha:
Após sete horas de reunião, o governo e um grupo de representantes de caminhoneiros anunciaram um acordo para suspender, por 15 dias, a paralisação que afeta estradas de 25 estados e do Distrito Federal.
O acordo foi anunciado pelo ministro Eliseu Padilha (Casa Civil) em entrevista coletiva, na noite desta quinta-feira (24).
As perguntas que não querem calar são: QUANDO TUDO SERÁ NORMALIZADO? QUAL É O TAMANHO DO PREJUÍZO CAUSADO À INDÚSTRIA, AOS COMERCIANTES E AO POVO BRASILEIRO? E POR FIM, SERÁ QUE EXISTE UM MÍNIMO DE COMPETÊNCIA NESTE GOVERNO PARA QUE EM 15 DIAS A GREVE NÃO SEJA RETOMADA?